
Já andei sem ter chão, sem saber exatamente o que estava embaixo dos meus pés.
Nesses dias, esperei cair num profundo abismo, daqueles que engolem a gente como num sonho tenebroso e não há onde segurar porque tudo está apagado, todas as luzes se escondem.
Esperei morrer pela palavra, pura e simplesmente aguardei tudo acabar, porque havia um desespero dentro da minha alma tomando conta do meu ser como uma névoa, neblina, fumaça... não sei bem descrever, mas era algo que impedia a visão clara de tudo, obscurecendo até a minha fé.
Então o pavor cresceu enquanto eu apenas não via o chão e nem nada mais. Apenas cinzendão (essa palavra existe? Acho que acabei de inventar!! rsrsr). Como não havia muito o que fazer, chorei, esperneei, gritei, acho que até praguejei, só para enfrentar a dor e a angústia de andar sem chão.
Parecia que todo o caminho percorrido pelos pés haviam se perdido em meio ao esquecimento.
Quem era eu? Já não sabia mais... Quem poderia ver a minha dor? Acho que até sentir dor era brega...
Logo, já não podia ver meus pés, acho que eu estava sumindo, minha imagem era apenas uma vaga lembrança afundada em incertezas.
Até que...
Continue essa história, vamos ver o que acontece no final!
Shalom Adonai
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