
Algumas vezes na vida sinto estranheza por lidar com situações novas e sensações jamais antes experimentadas.
De vez em quando descubro que não sou tão perfeita quanto meu ego me forçava a acreditar, nem tão imune a erros quanto minha concepção me impunha.
Encarar meus desacertos e aceitar minhas limitações faz com que eu seja humana e me aceite enquanto gente, pessoa, normal.
Temos vez ou outra a mania de pensarmos que caímos do Olimpo acidentalmente. Então supomos que dia após dia esbarramos com seres cruéis e errantes, pessoas aceleradas demais, descansadas demais, que lamentam demais, que blablabla demais... e no altar intocáveis, vítimas, estamos nós, esperando o sol da justiça raiar.
O problema é quando os injustos somos nós, não esse sol, não precisa ter pressa, precisa apenas nascer quando seus raios puder aquecer nosso íntimo e refletir em nós fama e glória.
Mas acho que, na verdade, isto é só mais uma fase, dessas que passam logo, que nos oprime por trazer o novo e nos colocar na condição de novato nas experiências da vida.
Como todo calouro sofre, eu não poderia deixar de sofrer, esta é a verdadeira razão da estranheza.
Shalom Adonai
Nenhum comentário:
Postar um comentário