terça-feira, 10 de novembro de 2009

Altos e baixos... que meda!!!


Há altos e baixos intermináveis na vida do ser humano.
O pior é que por mais que estejamos vivendo as coisas e as vendo acontecer em nossas vidas, somos meio que pegos de surpresa, e, pasmem, ficamos sem saber como agir.
Também não conseguimos compreender se a fase da vida, nesse entre-meio de altos e baixos poderia ser chamado de depressão, ou de medos, ou de desespero, ou sei lá, de algo que não é traduzível por nomes.
Por outro lado pode ser um momento efêmero de crise, o que não é ruim, porque muitas vezes a crise é sinônima de oportunidade. Oportunidade sim! De crescimento, de amadurecimento, de mudança de conceitos, entre outras coisas. Todavia, pode ser que a crise seja apenas reflexo do caos, o que também pode representar a oportunidade de reverter a situação do caos ou de morrer nele.
Trágico? Não, realista. Porque morrer, não significa necessariamente assassinar o corpo, poderia ser suicidar a alma, a esperança, a visão, a ação. E isto também se constitui numa oportunidade, a oportunidade de mobilidade, sair da inércia.
Mas, sem querer colocar toda responsabilidade da vida nas mãos de uma pessoa só, na sua ou na minha, sair da inércia representa fazer escolhas e decidir, mesmo que involuntariamente viver ou morrer.
Bem, eu, apavorada nesses altos e baixos da vida, prefiro viver, prefiro enfrentar o caos, mesmo que isto me leve a adentrar nele e dele sair mais forte.
Difícil decisão, no entanto, muito melhor que deixar que ele, o caos lhe consuma, asfixie o pensamento e engesse a capacidade de ser livre.

É isto aí.

Shalom

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