O mercado do sexo tem investido pesadamente e desmedidamente no desejo humano, assim como em suas fantasias mais promiscuas.
Tudo é motivo para se inserir a fantasia, a sedução, a insinuação, o subliminar e o explícito. Hoje o respeito pela integridade familiar, pela moral e compreensão cronológica está fora de moda, não combina com os padrões impostos pela sociedade moderna.
As crianças ingressam cada vez mais cedo no jogo da conquista e do affair, com direito à libertinagem e à liberação. Nada de compromisso, o bom mesmo, dizem entrelinhadamente suas mensagens, é o bacanal, o banal, a exaltação do ser humano enquanto objeto, enquanto ser descartável.
Tudo é meio, e o alvo final é o consumo, claro, ditador desmedido das ações desta sociedade ocidental e demasiadamente capitalista.
Quem poderá nos defender? Mas para defender-nos, quem conseguirá poderosamente enxergar esse nível de manipulação e intervir?
Será que toda apelação terá mesmo que ser gritante?
Quem, nos dias de hoje, ousa se indignar?
E o careta? Me parece que as pessoas se apavoram diante dos possíveis rótulos que não conseguem desengessar suas mentes e travam tudo pelo bem mundial da aceitação mútua.
Parece que não importa se somos manipulados, desde que sejamos aceitos. Por isto, muitos, em muitas circunstâncias dizem: aceito!
Não tomemos a forma deste século, mas renovemos nossas mentes pela transformação que é gerada no alicerce do bom senso, da moral e dos costumes que respeitam fases, idades, maturidade emocional, biológica e espiritual.
Há um compressor de autonomia esmagando nossa liberdade de pensamento, padronizando nossos hábitos e robotizando nossas escolhas. Estão programando nossas idéias. Acordem!!!!!!!
É hora de sairmos da caverna.
Shalom
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